Carlos Martiel

21.09.2017 – 20.10.2017

Convidamos todxs para a abertura da exposição ESTE MESMO CORPO, que encerra o segundo ano do Arte e Ativismo na América Latina, um projeto da Despina com suporte do Prince Claus Fund. É na próxima quinta-feira, dia 21 de setembro, a partir das 19 horas.

Nesta edição, três artistas foram selecionados para participar de uma residência na Despina e vêm explorando, nos últimos dois meses, ações que se desdobram a partir das relações entre corpo e política, tomando o espaço como plataforma pública para o redimensionamento de nossa esfera de convivência.

O corpo negro, branco, feminino, masculino, queer ganha contornos difusos, violentos, eloquentes, plásticos ou mesmo místicos nas proposições de Mariela Scafati, Carlos Martiel e Cristiano Lenhardt, artistas egressos respectivamente de Buenos Aires, Havana e Recife, cidades tão distintas quanto particulares nas suas manifestações culturais e em suas relações com o passado colonial, o presente de instabilidade política e um futuro de incertezas.

Em pleno século XXI, a plasticidade atribuída aos homens é levada ao limite do suportável, quer na política, quer na natureza, tensionando noções de futuro e desafiando padrões de convivência social, num jogo de poder tão perverso quanto inevitável no curso do processo histórico travado pelo Ocidente em sua épica narrativa de conquista, poder e destruição.

Neste contexto, o corpo é a célula mínima e máxima do organismo político, é a um só tempo a instância de resistência, de prazer e de sofrimento, capaz de carregar em si toda a história humana, individual ou coletiva. O corpo é posto à prova, ele demanda e oferta a dimensão do possível e do impossível em batalhas travadas no ritmo diário, desafiando as próprias leis de nossa sobrevivência.

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Despina | R. Luís de Camões, 2 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20051-020, Brasil

Three artists were selected to attend a special residency at Despina, as part of the activities of the second edition of our project Art and Activism in Latin America, held in partnership with the Dutch organization Prince Claus Fund.

This residence is in tune with the purpose of the project to promote the exchange between Latin American and Brazilian artists and activists so that new narratives – more democratic, transgressive and multicultural – are spread, amplified and heard.

About 50 professionals related to culture and activism were invited to nominate artists and activists whose practices deal with issues related to the body, the theme that guides this second edition of the project. The Selection Committee, formed by curators Bernardo José de Souza and Pablo León de la Barra and Despina artistic and project director, Consuelo Bassanesi, received more than 60 nominations and from this they selected three names: Carlos Martiel, Mariela Scafati and Cristiano Lenhardt.

During the months of August and September, the artists will take over a studio space at Despina and develop their research and projects in response to the new environment. They will also participate in a series of activities, including talks, workshops, special visits to public schools, and other activities. The residence ends with an exhibition, which will open to the public on 21 September.

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Despina | R. Luís de Camões, 2 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20051-020, Brasil

Entrevista por Fernando Pichardo para Creators

A tan solo ocho años de haberse graduado de la Academia Nacional de Bellas Artes de San Alejandro en La Habana, el artista cubano Carlos Martiel se ha ganado un sitio en la historia del arte de su país al posicionarse como seguidor de una narrativa performática inaugurada por Ana Mendieta y consolidada por Tania Bruguera.

En 2013, Martiel fue galardonado en Venecia con el Premio Arte Laguna por su obra Prodigal Son, obteniendo el reconocimiento de la crítica internacional. Este año regresó a esa ciudad para participar en el Pabellón de Cuba con la exposición Tiempos de la intuición, en el marco de la 57 edición de la Bienal que se inauguró durante el mes de mayo.

Martiel emplea su cuerpo en acciones agresivas, que se acercan al sacrificio, como un medio para descolonizar el pensamiento y denunciar las contradicciones de nuestra época. En esta ocasión platicamos con él sobre su obra, los ideales que residen en ella y algunos puntos de encuentro entre las sociedades mexicana y cubana.

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